De acordo com informações confirmadas à Gazeta do Povo por fontes a par da investigação e pelo Supremo Tribunal Federal (STF), os mandados foram autorizados pelo ministro Dias Toffoli e compreendem dispositivos eletrônicos e documentos físicos em um gabinete que já haviam sido solicitados anteriormente pela Corte, mas que a Vara não disponibilizou. Moro, no entanto, não é investigado e classificou os relatos de Garcia como “mentirosos”.
“A defesa do senador Sergio Moro não teve acesso aos autos do inquérito, instaurado com base em um relato fantasioso de Tony Garcia. Não houve qualquer irregularidade no processo de quase 20 anos atrás que levou à condenação de Tony Garcia por ter se apropriado de recursos de consorciados do Consórcio Garibaldi”, disse o senador à reportagem.
A Gazeta do Povo procurou o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) para confirmar o teor da apuração e aguarda retorno. A Justiça Federal do Paraná informou que não se pronunciará sobre a operação. Já o STF relatou que ainda não tem um detalhamento dos mandados.
Moro emendou afirmando que “como o próprio procurador-geral da República afirmou, não há causa para competência do STF no inquérito, já que não há sob investigação ato praticado por Sergio Moro na condição de senador ou ministro”.
“O senador não tem qualquer preocupação com o amplo acesso pelo STF aos processos que atuou como juiz. Essas diligências apenas confirmarão que os relatos de Tony Garcia são mentirosos”, completou.
A 13ª Vara Federal de Curitiba é a mesma em que tramitaram os processos da Operação Lava Jato e que, segundo fontes, teriam ligação com os fatos denunciados por Garcia.
Mais informações em instantes.
Fonte: Gazeta do Povo
