Pesquisa Indica Fabiano da Luz (pt) Como Pré-candidato Mais Rejeitado Ao Governo de Santa Catarina para 2026; Jorginho Mello (pl) Ocupa a Segunda Posição



Pesquisa indica Fabiano da Luz (PT) como pré-candidato mais rejeitado ao governo de Santa Catarina para 2026; Jorginho Mello (PL) ocupa a segunda posição

Uma nova pesquisa divulgada pelo Grupo ND em parceria com o instituto Neokemp revelou dados preliminares importantes sobre o cenário eleitoral para o governo de Santa Catarina em 2026. O levantamento, que buscou mensurar a percepção dos eleitores em relação aos pré-candidatos, destacou Fabiano da Luz, do Partido dos Trabalhadores (PT), como o nome com o maior índice de rejeição entre os postulantes ao cargo.

Os números apresentados pela sondagem indicam um panorama que pode influenciar as estratégias partidárias e a construção das candidaturas nos próximos meses. A rejeição, um fator crucial na dinâmica eleitoral, aponta para os desafios que cada pré-candidato e suas respectivas legendas deverão enfrentar no caminho até as urnas.

A corrida pelo Palácio da Agronômica, sede do governo catarinense, já começa a se desenhar, e a capacidade de minimizar a aversão do eleitorado será um diferencial para os que almejam o posto máximo do executivo estadual. Este tipo de pesquisa inicial serve como um termômetro para os partidos avaliarem a viabilidade e o potencial de crescimento de seus quadros.

Os índices de rejeição no levantamento ND/Neokemp

Conforme os dados apurados pela pesquisa Grupo ND/Neokemp, o pré-candidato Fabiano da Luz (PT) registrou um índice de rejeição de 41,3%. Este percentual o posiciona como o político com a maior taxa de desaprovação entre os nomes analisados no estudo. A rejeição de um candidato pode ser influenciada por diversos fatores, incluindo a imagem do partido, alinhamentos políticos, histórico pessoal ou profissional, e percepções gerais do eleitorado.

Em segundo lugar na lista dos mais rejeitados, aparece o atual governador de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL), com 23,2%. Embora seja significativamente menor que a rejeição de Fabiano da Luz, o número ainda representa um desafio para a campanha de reeleição do governador. A rejeição de um incumbente muitas vezes está ligada à avaliação de sua gestão, decisões políticas impopulares ou o desgaste natural da imagem de quem está no poder.

É importante ressaltar que os índices de rejeição não são sinônimos de intenção de voto, mas indicam a parcela do eleitorado que, em princípio, não votaria naquele candidato sob nenhuma circunstância. Para a campanha, um alto índice de rejeição pode limitar a capacidade de um candidato de atrair novos eleitores e de expandir sua base de apoio, tornando a tarefa de convencimento mais árdua.

O contexto político de Fabiano da Luz e o PT em santa catarina

Fabiano da Luz, representante do Partido dos Trabalhadores, busca consolidar seu espaço na política catarinense em um estado historicamente conhecido por ter uma forte presença conservadora, embora com importantes bolsões de eleitores alinhados à esquerda. A marca do PT em Santa Catarina, assim como em nível nacional, gera paixões e antagonismos, o que pode explicar, em parte, o elevado índice de rejeição aferido pela pesquisa.

O PT, ao longo dos anos, construiu uma base eleitoral sólida em algumas regiões do estado, especialmente no Oeste e em partes do Litoral, mas também enfrenta forte resistência em outras áreas. A imagem do partido, que tem sido alvo de intensos debates e polarização em âmbito federal, frequentemente se reflete nas disputas estaduais. Para Fabiano da Luz, o desafio será o de modular essa percepção, talvez buscando desassociar sua imagem das polêmicas nacionais ou focando em pautas locais de consenso.

A estratégia do PT em Santa Catarina para as eleições de 2026 provavelmente passará por um trabalho de construção de pontes e de comunicação eficaz para superar a barreira da rejeição. Observadores políticos (fonte externa) apontam que o partido precisará apresentar propostas concretas e um plano de governo convincente que dialogue com as necessidades e anseios de um eleitorado diverso, buscando reverter a percepção negativa entre uma parcela significativa da população.

Jorginho Mello (PL) e o desafio da reeleição

O governador Jorginho Mello (PL) ocupa a segunda posição entre os pré-candidatos mais rejeitados, um dado relevante para quem busca a reeleição. Embora sua rejeição seja menor que a de Fabiano da Luz, o percentual de 23,2% indica que uma parcela considerável dos eleitores catarinenses não aprova sua continuidade no cargo.

Jorginho Mello assumiu o governo de Santa Catarina em 2023, e como qualquer gestor em exercício, enfrenta o natural desgaste da máquina pública. Decisões administrativas, a condução de políticas públicas e a própria conjuntura econômica e social do estado podem influenciar a percepção do eleitorado. O Partido Liberal (PL), alinhado ao ex-presidente Jair Bolsonaro, possui uma base forte e engajada no estado, o que, por um lado, garante votos, mas, por outro, pode polarizar e gerar rejeição em setores mais ao centro ou à esquerda.

A campanha de reeleição do governador deverá focar na prestação de contas de sua administração, destacando os avanços e projetos realizados durante seu mandato. Ao mesmo tempo, será necessário trabalhar para mitigar a rejeição, talvez buscando atrair eleitores independentes e moderados que avaliam a gestão de forma pragmática, independentemente de alinhamentos ideológicos estritos. A performance do governo nos próximos dois anos será um fator determinante para a reversão desses índices.

A importância da rejeição em pré-campanhas eleitorais

Em campanhas eleitorais, a rejeição é um indicador tão ou mais importante que a intenção de voto pura. Um candidato com baixa intenção de voto, mas também baixa rejeição, possui um potencial de crescimento maior, pois há menos barreiras para que o eleitor o considere uma opção. Por outro lado, um candidato com alta intenção de voto, mas também alta rejeição, pode encontrar um teto para seu crescimento, visto que uma parcela significativa do eleitorado já decidiu que não votará nele.

Para os estrategistas de campanha, o trabalho de diminuição da rejeição envolve a identificação das causas dessa aversão e a elaboração de mensagens que busquem desconstruir esses preconceitos ou esclarecer mal-entendidos. Muitas vezes, isso passa por ações de comunicação que humanizem o candidato, que destaquem aspectos positivos de sua trajetória ou que abordem diretamente as críticas de forma transparente e construtiva.

As eleições de 2026 ainda estão distantes, e o cenário político é dinâmico. Novas pesquisas e eventos políticos podem alterar significativamente esses números. No entanto, esses primeiros dados da pesquisa Grupo ND/Neokemp fornecem uma base importante para as análises e decisões dos partidos e pré-candidatos em Santa Catarina (Leia mais sobre as eleições em SC).

Metodologia e o caráter preliminar das pesquisas

É fundamental compreender que pesquisas eleitorais realizadas com tanta antecedência, como esta do Grupo ND/Neokemp, representam um recorte do momento e não um prognóstico definitivo do resultado final. Elas refletem a percepção do eleitorado em um período específico, com base nas informações e no contexto político disponíveis até então.

A metodologia de pesquisa geralmente envolve a coleta de dados por meio de entrevistas com uma amostra representativa da população eleitoral, com a aplicação de questionários estruturados. Embora os detalhes específicos da metodologia (como número de entrevistados, margem de erro e nível de confiança) não tenham sido amplamente divulgados neste breve resumo, tais informações são cruciais para a análise completa da robustez do levantamento.

Para o Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina (TRE-SC), todas as pesquisas que envolvem o processo eleitoral devem ser registradas, garantindo transparência e conformidade com as normas vigentes. Os resultados preliminares, como os apresentados, servem principalmente para orientar os partidos e candidatos na formulação de suas estratégias iniciais, identificando pontos fortes e fracos a serem trabalhados.

Impacto nas estratégias de campanha e futuras articulações

Os números de rejeição divulgados pela pesquisa certamente terão um impacto nas estratégias de campanha dos pré-candidatos. Para Fabiano da Luz, o desafio será reverter uma percepção negativa já consolidada em uma parcela significativa do eleitorado, talvez investindo em uma comunicação mais focada em propostas e menos em ideologias, ou buscando desconstruir estereótipos associados ao seu partido.

Jorginho Mello, por sua vez, precisará defender sua gestão, mostrar resultados e, ao mesmo tempo, trabalhar para diminuir o desgaste natural do cargo. Sua campanha de reeleição deverá focar em feitos e projetos que beneficiaram diretamente a população catarinense, buscando apelar para um eleitorado mais pragmático e menos polarizado.

Além dos pré-candidatos mencionados, o cenário para 2026 em Santa Catarina certamente contará com outros nomes e articulações políticas. As eleições são um processo complexo de formação de alianças, negociação e convencimento, onde os índices de rejeição iniciais são apenas um dos muitos elementos a serem considerados. O monitoramento contínuo da opinião pública será crucial para todos os envolvidos na disputa pelo governo de Santa Catarina.


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