Bolsonaro está preso desde o último sábado (22), quando o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes viu risco de fuga em uma vigília convocada pelo senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e a tentativa de abrir a tornozeleira eletrônica com um ferro de solda. Depois disso, na terça-feira (25), Moraes decretou o trânsito em julgado da ação penal nº 2668 (núcleo 1). Com isso, a prisão transformou-se no cumprimento da pena de 27 anos e 3 meses. O ministro decidiu manter Bolsonaro na Superintendência da Polícia Federal em Brasília, ao invés de mandá-lo para um presídio.
A última visita da família ao ex-presidente (PL) foi na quinta-feira (27), feita pelo filho Jair Renan e pela esposa Michelle Bolsonaro. Carlos visitou seu pai na terça-feira (25), mesmo dia em que Flávio também esteve com o ex-presidente. A próxima visita dos dois a Bolsonaro deveria ocorrer na próxima terça-feira (2). Carlos, porém, pediu que a visita ocorra já na segunda-feira (1), devido a uma viagem agendada para Chapecó (SC). Moraes tem determinado que as visitas durem no máximo 30 minutos.
Aos advogados, porém, não há restrições. Como parte da garantia do direito à ampla defesa, o preso tem direito a receber seu advogado diariamente e até mais de uma vez por dia. Além disso, as conversas entre advogado e cliente são confidenciais, por força de lei.
Fonte: Gazeta do Povo
